segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Noite de conversa e charges no TCP

Logo mais, às 19h30, no Teatro de Cultura Popular (TCP), o público natalense poderá conferir mais uma edição do Projeto Arte Potiguar no Mundo, uma iniciativa da Secretaria Extraordinária de Cultura e Fundação José Augusto (Secultrn/FJA), que traz sempre uma personalidade potiguar que se destaca em centros urbanos brasileiros ou de outros países. Desta vez quem volta à nossa Capital é o premiado chargista Cláudio Oliveira, que começou sua carreira como chargista futebolístico na Tribuna do Norte e hoje tem renome nacional.



Cláudio desde cedo teve uma carreira vitoriosa. Quando morava em Natal, passou pelos principais jornais da época e em 1977 passou a fazer charge política, influenciado por Henfil, cartunista mineiro que na época também estava morando em Natal por causa de problemas de saúde. Foi Henfil quem levou o trabalho de Cláudio para O Pasquim, um semanário carioca que se havia se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial brasileiro, reconhecido por seu papel de oposição ao regime militar.

Cláudio vivenciou àquele período de efervecência política, a época das greves, do surgimento de Lula, da volta dos exilados, sempre produzindo suas charges que, de certa forma, contam um pouco da história do Brasil. Em sua carreira, conta que já chegou a ser processado, mas nunca se intimidou. Trabalha diariamente e guarda com carinho a lembraça de sua primeira charge no semanário O Pasquim, sobre direitos humanos.

Nascido no bairro das Rocas, Cláudio de Oliveira, que é formado em Comunicação Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, especializado em Artes Gráficas pela Escola Superior de Artes Industriais de Praga, na República Tcheca, transferiu-se para São Paulo em 1993, quando se tornou chargista da Folha da Tarde. Em 1999, foi chargista do Agora São Paulo, do Grupo Folha e de 2001 a 2002, manteve a coluna Ribalta na Folha de São Paulo.
E é sobre sua vida e suas experiências exitosas que ele vem falar hoje à noite no TCP. A entrada é gratuita.

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